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Dia Mundial Sem Carro e o desafio das ciclovias

O carro é um dos meios de transporte mais usados no país. Para quem é adepto à cultura do volante, o preço é bastante salgado: combustível, impostos, estacionamento e custos de manutenção sem fim. No Rio de Janeiro a frota ultrapassa os 6 milhões de veículos. O estado está em 27º lugar no ranking nacional em número de carros entre os mais de 5 mil municípios brasileiros.

O crescimento da população provoca um consequente aumento no número de veículos nas ruas. A consequência desse crescimento é o caos no trânsito e suas implicações na saúde (sedentarismo, estresse e intoxicação), é o que garante a Organização Mundial da Saúde. Cerca de 3 milhões de mortes por ano podem ter como causa a exposição à poluição. Na contramão, a bicicleta vem sendo adotada como uma alternativa econômica, limpa, saudável, prática, integrativa, silenciosa e rápida para pequenos deslocamentos.

No Dia Mundial Sem Carro, celebrado nesta sexta-feira, 22, o foco é o uso de meios alternativos, como o transporte público, a chamada carona solidária e o aumento no número de ciclovias. A questão ambiental é ainda mais urgente: 92% da população global respiram ar inadequado, alerta a Organização Mundial de Saúde.

Niterói é uma das cidades que mais investem na implantação de ciclovias e ciclofaixas. São mais de 30 km de malha cilcoivária já implantadas graças ao programa Niterói de Bicicleta. A meta é alcançar a marca de 100 quilômetros até o ano de 2020.

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